Sou eu, a Mariachiquinha, invadindo de novo o blog da Xuxu ! :D
Hoje vim contar a história de amor do meu irmão cachorro Edmundo - isso porque meu pai o chamava de meu filho, portanto, meu irmão - e a gata Jádia. Hoje os dois já não estão mais aqui, mas certamente estão juntinhos lá no céu.
p.s. Este cachorrinho da foto se parece com o Edmundo, mas a Jádia era pretinha e branca.
Eu tinha uma gata chamada Tamires, que desde que estava grávida, Edmundo perdia a noção do tempo admirando a barriguinha dela. Quando os gatinhos nasceram, três deles tinham as patinhas traseiras como se fossem uns curupiras. Daí, que eu fazia uma espécie de fisioterapia neles e consegui colocar as patinhas de dois gatos no lugar, mesmo uma. Essa gatinha parecia não querer ficar com as duas patinhas no lugar; uma indireitou e a outra não. Talvez por isso, todos os filhotes foram dados, menos ela.
No início, tinhamos muita peninha dela, afinal ela não adava direito e temíamos que ela fosse limitada por isso. Então começamos a falar assim, tadinha, tadinha da aleijadinha, cadê a jadinha, resultado, virou a nossa mais que amada Jádia. Quando eu digo nossa to falando também de Edmundo.
Ele amava tanto a Jádia, cuidava dela com tanto carinho, que acho que não havia diferenças entre eles. Não era um cachorro e uma gata, era algo além disso. Ele era extremamente bravo, implicante, traçoeiro, mas se transformava na pesença dela. Ela dormia com ele, comia no pratinho dele, miava pra ele, cuidava dele, e ele dela.
Foram quase cinco anos juntos. Até a Jádia adoeceu e foi embora no final de 2006 e no início de 2007, foi a vez de Edmundo.
Como eu acredito que todas as criaturas de Deus são eternas, Edumdo, Jádia devem estar agora brincando com o meu pai e muitas outras crianças lá no céu.